Você já reparou em como vai a sua memória?
Todo dia temos tantos afazeres que acabamos esquecendo coisas como o nome de alguém, pagar uma conta ou ir a um compromisso. Muita gente se queixa desses esquecimentos e falta de concentração e falam que estão com problema de memória.
Mas até onde isso é realmente considerado uma doença?
Vamos ver juntos?
Como nasce uma memória
A memória pode ser influenciada por diversos fatores (como a consciência, humor, interesse e atenção) e suas etapas são divididas em três:
- Aquisição: quando há a experiência e a entrada da informação, onde a atenção é fundamental;
- Consolidação: que armazena as informações no nosso cérebro;
- Evocação: quando o cérebro puxa de volta as informações retidas (recordação).
Esquecer acontecimentos ou o que se está fazendo é comum, mas as pessoas tendem a reparar nisso só quando ficam mais velhas. As queixas mais comuns são esquecer palavras, nomes de pessoas, caminhos, informações que acabou de receber e demorar mais tempo para aprender coisas novas.
Mas, na maioria dos casos, esses esquecimentos não ocorrem por falta de memória, mas sim por falta de atenção, o que prejudica a 1ª etapa da formação da memória, como vimos acima: a Aquisição.
Causas que nos fazem ficar desatentos
O sistema de atenção pode ser alterado por várias condições, como:
- Uso de medicamentos
- Disfunções da tireoide
- Deficiências de vitaminas (como B12)
- Problemas metabólicos
- Doenças neurológicas
- Situações de estresse e desequilíbrio psicológico (como depressão, apatia ou síndrome de Burnout)
Diagnóstico de falta de memória e concentração
É normal que a memória sofra declínio na terceira idade, mas quando as falhas de memória começam a atrapalhar com frequência o cotidiano da pessoa, é preciso buscar ajuda de um neurologista ou psiquiatra.
Dependendo de cada caso, há a possibilidade de fazer uma avaliação neuropsicológica, que faz testes de investigação do funcionamento cognitivo e reabilitação cognitiva, que treina as funções afetadas e cria novas estratégias para contornar as dificuldades do paciente.
Não é Alzheimer!
O Alzheimer é um tipo de demência que se manifesta em pessoas idosas, sendo uma doença degenerativa. Ele compromete as funções cerebrais como memória, cálculo, linguagem e comportamento, levando o paciente lentamente e de forma progressiva à uma dependência para executar suas atividades do dia a dia.
Mas o Alzheimer é diferente da falta de atenção e do envelhecimento cerebral, porque ele causa alterações patológicas no tecido do cérebro. Portanto, você pode ter falta de memória e concentração sem ter o diagnóstico Alzheimer.
Como manter uma mente saudável e ativar a memória
Hábitos simples podem fazer uma grande diferença quando falamos de memória e concentração. Manter um estilo de vida saudável vai ajudar no curto e longo prazo, por exemplo:
Parar de fumar e diminuir o consumo de álcool: as substâncias presentes em cigarros e bebidas alcoólicas interferem no sistema nervoso, lesionando a região do cérebro responsável pela capacidade de atenção, memória e decisão.
Dormir 8 horas por dia: é durante o sono que ocorre a consolidação da memória, quando o cérebro seleciona quais experiências ficarão armazenadas. A frequência de noites mal dormidas interfere na capacidade de reter novas informações. Por isso, é importante combater a insônia.
Exercitar o cérebro: ler, aprender habilidades novas, colecionar objetos e jogar sudoku, palavras cruzadas ou xadrez. Tudo isso estimula o sistema nervoso, mantendo o cérebro ativo e facilitando a retenção de informações.
Se alimentar de forma saudável: consumir alimentos ricos em Ômega 3, que é uma gordura que ajuda no funcionamento do cérebro. Ele é encontrado em peixes e algumas sementes, como linhaça.
Fazer uma tarefa de cada vez: manter a concentração em uma atividade só facilita a consolidação da memória, pois você foca a atenção só em uma coisa.
Meditar: diversos estudos mostram que a meditação ajuda a reduzir o estresse e interfere na atenção e concentração, elementos fundamentais para manter uma boa memória.
Fazer associações: associar informações ajuda o cérebro a gravá-las melhor. Por exemplo, quando você conhecer uma pessoa nova, tente lembrar de outra pessoa que tem o mesmo nome.
Fazer atividade física: fazer exercícios de 30 minutos 3 vezes na semana ajuda a minimizar os problemas de memória. Durante a atividade física, substâncias de efeito neuroprotetor são liberadas pelo corpo, como endorfinas.
Beber bastante água: a desidratação favorece o cansaço, interferindo na atenção.
Anotar: organizar o dia e fazer listas ajudam na rotina para que você não se esqueça dos afazeres. Agendas, planners, bullet journals e aplicativos podem ser ótimos companheiros.
Fazer yoga: pesquisas sugerem que a prática de yoga ajuda a proteger o cérebro contra o declínio cognitivo que ocorre na terceira idade.
Fazer atividades diárias de maneiras diferentes: a rotina acaba nos acostumando a fazer as tarefas de forma automática, sem precisar pensar. Quando você muda isso, o cérebro é ativado, como por exemplo quando fazemos outro caminho para ir ao trabalho ou tentamos fazer algo com a outra mão.
Interagir socialmente: conhecer pessoas novas e conversar sobre assuntos diferentes exercita o cérebro.
Existe remédio natural para memória?
Muitas plantas e compostos naturais podem agir de formas diferentes e ajudar a melhorar sua memória e concentração.
Confira abaixo uma seleção de produtos naturais e seus benefícios:
Ginkgo biloba: melhora a circulação do sangue e a oxigenação cerebral, sendo usado para tratamento de desordens da memória, distúrbios de atenção, diminuição da capacidade auditiva, casos de vertigens e labirintite. (ver produto)
Ômega 3: ativa as células cerebrais, auxiliando na memória, ativando a circulação sanguínea, impedindo a aglutinação das plaquetas e reduzindo o risco de Alzheimer. Ele deixa a célula cerebral maleável, aumentando a capacidade do aprendizado. (ver produto)
Bacopa: ajuda na regeneração do tecido cerebral, facilitando a memória. Ela diminui o estresse mental, age como anti-inflamatória e pode ser usada para prevenção e coadjuvante no tratamento de Alzheimer. (ver produto)
Acariçoba: dilata os vasos sanguíneos periféricos, ajudando na oxigenação do cérebro. (ver produto)
Nó de Cachorro: age como estimulante, aumentando a concentração e a memorização. (ver produto)
Ginseng Coreano: ajuda a combater o estresse e o cansaço, aumentando a concentração e memória. Ele é adaptógeno, tônico geral, revigorante e fortificante. (ver produto)
Fáfia: possui ação energética para cansaço físico e mental. Melhora a resistência muscular e ativa a memória e concentração. (ver produto)
Hipérico: é usado para tratamento de problemas de depressão, insônia, nervosismo e ansiedade. Melhora a concentração, a memória e as funções cognitivas. (ver produto)
Vitamina B12 ou cianocobalamina: também pode ser usada, pois ela é responsável pela formação e manutenção das células do sistema nervoso e das hemácias. Quem tem falta de B12, geralmente idosos, vegetarianos e veganos, precisam fazer suplementação. (ver produto)
Para quem gosta de mexer com a parte energética, há o Composto Memória e Concentração, preparado com essências de Cristais de Oz. (ver produto)
O uso de recursos naturais e um estilo de vida saudável podem evitar problemas mais graves no futuro e melhorar a sua qualidade de vida.
E não vai se esquecer hein? Pois nisso a memória não pode falhar! Se você tiver dúvidas sobre qualquer tema, pode falar com um dos nossos fitoterapeutas clicando aqui!
Fontes que usamos neste informativo:
Por que esquecemos fatos corriqueiros?
https://www.einstein.br/noticias/noticia/por-que-esquecemos-fatos-corriqueiros
https://www.einstein.br/noticias/noticia/como-esta-sua-memoria
https://www.einstein.br/semanadamemoria
Estudo sugere que praticantes de yoga tenham proteção contra o declínio cognitivo no envelhecimento
Falta de B12 pode gerar alterações cognitiva e de humor