Peixe pode retardar doença de Alzheimer
Laura Nelson (free-lance para a Folha de S.Paulo) escreve o seguinte:
”Uma dieta rica em gorduras de peixe pode proteger contra o mal de Alzheimer, afirmam pesquisadores da Califórnia, nos EUA. Durante cinco meses, os cientistas administraram uma dieta à base de peixe a camundongos geneticamente modificados a desenvolver Alzheimer, doença que destrói as células do cérebro, causando demência e morte. Os sintomas da enfermidade nesses animais no período e o dano aos neurônios foram reduzidos drasticamente em relação a camundongos que receberam uma alimentação regular. Os cientistas sabem que certos tipos de peixe, que têm uma alta concentração de alguns ácidos graxos (do tipo ômega 3), podem proteger contra doenças de cérebro. Isso foi verificado, por exemplo, em imigrantes japoneses no Brasil -eles sofriam mais de demência que os japoneses no Japão, provavelmente porque seu consumo de peixe foi reduzido.
Esse estudo apóia a opinião de que uma dieta com muito peixe pode reduzir o risco de mal de Alzheimer", afirmou o neurocientista Greg Cole, da Universidade da Califórnia em Los Angeles, autor do estudo, publicado no periódico científico "Neuron" (http://www.neuron.org/). Não há tratamentos capazes de impedir ou retardar o mal de Alzheimer. As causas da doença tampouco são bem compreendidas pelos cientistas. O novo estudo oferece, porém, uma nova forma de combater os sintomas da moléstia. Ele mostrou que um ácido graxo em particular, o DHA (ácido docosahexaenóico), reduziu de forma acentuada o efeito do géne associado à doença, ao menos nos camundongos. Sem DHA na dieta, os animais sofreram os sintomas. Também descobriu que camundongos sem DHA na dieta apresentavam falhas de memória. Quando eles receberam o ácido graxo, o problema foi eliminado.
"O DHA tem o papel importante do proteção das células de cérebro", afirmou Cole à Folha. Os cientistas não têm certeza de como o DHA funciona, mas eles acreditam que ele se integra à membrana das células do cérebro, aumentando a sua flexibilidade. Acredita-se também que o DHA proteja contra reações que prejudicam proteínas neuroniais."Esse estudo investiga a questão interessante: um fator ambiental importante -a dieta- aumenta a probabilidade de dano pelo mal de Alzheimer?", perguntam os neurocientistas Lennart Mucke e Robert E. Pitas, da Universidade da Califórnia em San Francisco, em comentário ao estudo de Cole na "Neuron". Mucke e Pitas acreditam que mais trabalho seja necessário para determinar o que o DHA faz, mas eles têm certeza de que, enquanto se espera mais informação, comer peixe é uma boa idéia. Fontes baratas de DHA são peixes de água fria, como salmão, sardinha e arenque. Esses peixes comem algas, que contêm DHA”.
Potencializador das funções cerebrais
BENEFÍCIOS:
- Inibe o leucotrieno;
- Inibe eficazmente o PAF (Fator Ativador de Plaquetas);
- Combate alergias;
- Eficiente para crianças com deficiências no aprendizado;
- Auxilia no tratamento de pessoas com problemas mentais, convulsões, ausências;
- Combate a arteriosclerose;
- Melhora a visão, principalmente em idosos;
- Auxilia no tratamento de doenças degenerativas ;
- Eficiente para auxiliar no tratamento de problemas cardíacos.
O DHA é o ácido Docosahexaenóico, encontrado, principalmente , na porção fosfolipídica do cérebro humano - massa cinzenta e sinapse - e também nos diversos tecidos corporais. Esse ácido graxo pode ser encontrado, no mundo animal, em grandes quantidades, exclusivamente nos peixes. A gênese se processa a partir do plâncton vegetal marinho que, ao ser ingerido pelos peixes, o transformam em DHA, sendo armazenado principalmente nos olhos, mais especificamente na órbita existente na parte posterior.
O DHA é um nutriente que: ativa as células cerebrais, auxiliando a memória; normaliza a pressão sangüínea; ativa a circulação do sangue impedindo a aglutinação das plaquetas; auxilia no controle do colesterol e triglicerídeos; melhora a visão, eficaz sobre a febre do feno e dermatite atópica.
Torna a célula cerebral maleável, aumentando a capacidade do aprendizado. O DHA está presente no cérebro e é uma das poucas substâncias que podem penetrar na célula cerebral. O cérebro controla o corpo de ponta a ponta, se algo tóxico penetrar nas importantes células cerebrais, a função das mesmas ficará alterada, impedindo o controle adequado dos estados físico e mental ou na pior das hipóteses, ocasionar a morte. Supõe-se que o corpo humano possui uma barreira cerebral de sangue para impedir isto. O DHA consegue passar por esta barreira. Tornar a célula cerebral maleável e facilitar a passagem da informação (sinal elétrico) na sinapse (proeminência da célula cerebral) tanto na transmissão como na recepção. Se a célula ficar maleável, a transmissão da informação torna-se mais rápida, ocorrerá um aumento da capacidade de memorização e do aprendizado.
DHA É IMPRESCINDÍVEL POR TODA A VIDA DO HOMEM.
É uma substância importante para o homem desde a fase embrionária até a fase adulta. Sabe-se que aos 25-30 anos ocorre diminuição das células cerebrais que vão diminuindo dia-a-dia. Podemos dizer que é um nutriente necessário para a concentração nos estudos (ex.: fase de vestibular).
Os idosos têm uma diminuição maior de células nervosas e, consequentemente, são sujeitos a problemas como a demência senil. Para que isso não aconteça, deve-se comer peixe diariamente para obter DHA.
COMO É EXTRAÍDO O DHA ?
Tendo como matéria-prima principal o lipídio da órbita ocular do Atum e do Bonito (peixes que apresentam uma excepcional concentração de DHA), através de um complexo processo de refinação, pode oferecer DHA da maior pureza. Somando-se a isso o fato de o DHA atuar diretamente no cérebro, ao contrário de outras substâncias que necessitam ser transformadas pelo organismo, ocasionando com isso aproveitamento imediato e integral.