Indicada para problemas de varizes, hemorróidas, flebites e dores nas pernas.

Nome científico: Aesculus hippocastanum

Família: Sapindaceae

Parte utilizada: Sementes

Nomes populares: Castanha Indiana, Castanha da Índia, Castanheiro da Índia, Castanheiro Indiano.

Caracteristicas gerais

Princípios Ativos:

- Pericarpo: Saponinas: escina (aescina), afrodescina, argirescina, criptoescina; Taninos Catéquicos; D-catecol; Pectina; Potássio; Óleo Volátil; Cálcio e Fósforo.

- Cotilédones: em estado seco apresentam 5% de água, 3-4% de matéria mineral, 8-10% de açúcar, 40-50% de amido e 6-8% de óleo. Derivados Flavônicos: glicosídeos do quercetol e kampferol; Saponinas Triterpênicas: escina, proescigenina e escigenina; Aminoácidos: adenina, adenosina, guanina, L(+) lisina, L(-) triptofano.

Indicações e Ações Farmacológicas:

A Castanha da Índia é indicada na fragilidade capilar, aumentando a resistência das veias e capilares, varizes, insuficiência venosa, hemorróidas, tromboflebite, edema, metrorragia e dismenorréia.

Alivia a sensação de cansaço e dor nas pernas causadas por diminuição do retorno venoso e edema. Facilita a digestão e melhora o apetite. Coadjuvante no tratamento da obesidade com grande retenção de líquidos. Antiinflamatória , analgésica e diurética.

Efeitos colaterais: não deve ser usado por crianças até 7 anos de idade. Altas doses podem provocar vômitos, sede, eritema facial, distúrbios visuais, urticária e sangramentos.

Posologia:

Extrato seco (com 20% de aescina): 200 a 300mg 1 a 3 vezes ao dia

Pó: 20mg/kg/dia em 3 a 4 tomadas

Tintura: 1-2 gotas/kg/dia em 3 a 4 tomadas

Extrato Fluido:0,5 gota/kg/dia em 3 a 4 tomadas

Eliza Tomoe Harada

_____________________________________________________

 

INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS

Para o tratamento da insuficiência venosa e fragilidade capilar.

CONTRAINDICAÇÕES

Pacientes com histórico de hipersensibilidade e alergia a qualquer um dos componentes do fitoterápico não devem fazer uso do produto. Esse fitoterápico é contraindicado para pessoas com hipersensibilidade a escina ou a extratos de A. hippocastanum e pacientes com insuficiência renal ou hepática.Há indícios de que a absorção de escina seja maior em crianças, predispondo-as a maior toxicidade.

PRECAUÇÕES DE USO

Toxicidade renal e hepática foram relatadas com o uso de preparados a base de A. hippocastanum em pacientes propensos a esse tipo de distúrbios. Embora não existam restrições, pacientes idosos só devem utilizar o fitoterápico com orientação médica. De acordo com a categoria de risco de fármacos destinados às mulheres grávidas, esse fitoterápico está incluído na categoria de risco C: não foram realizados estudos em animais e em mulheres grávidas; ou então, os estudos em animais revelaram risco, mas não existem estudos disponíveis realizados em mulheres grávidas. Esse fitoterápico não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica, assim como por crianças e adolescentes.

EFEITOS ADVERSOS

Após ingestão do fitoterápico podem ocorrer, em casos isolados, prurido, náuseas e desconforto gástrico. Raramente podem ocorrer irritação da mucosa gástrica e refluxo.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Esse fitoterápico não deve ser administrado com anticoagulantes orais, pois pode potencializar seu efeito

anticoagulante.Cerca de 90% de escina ligam se às proteínas plasmáticas, podendo interferir com a distribuição de outras drogas.Um caso de insuficiência renal foi relatado após administração concomitante de escina e o antibiótico gentamicina.

VIAS DE ADMINISTRAÇÃO E POSOLOGIA

(DOSE E INTERVALO)

Oral. Dose diária: 250 a 312 mg (dividida em duas vezes ao dia)do extrato padronizado contendo 16 a 20% de glicosídeos triterpênicos (equivalente a 100 mg de escina).

TEMPO DE UTILIZAÇÃO

Não foram encontrados dados descritos na literatura consultada sobre o tempo máximo de utilização. O tempo de uso depende da indicação terapêutica e da evolução do quadro acompanhado pelo profissional prescritor.

SUPERDOSAGEM

Se ingerido em altas doses esse fitoterápico pode causar vômitos, diarreia, fraqueza, espasmos musculares, dilatação da pupila, falta de coordenação e distúrbios da visão e da consciência. Assim como todos os extratos vegetais ricos em saponinas, podem ocorrer irritação da mucosa gástrica e refluxo. Quando grande quantidade de escina é absorvida através da mucosa gastrointestinal irritada ou lesionada, pode ocorrer hemólise, associada a dano renal. Em caso de superdosagem, suspender o fitoterápico imediatamente. Recomenda-se tratamento de suporte sintomático com medidas habituais de apoio e controle das funções vitais.

PRESCRIÇÃO

Fitoterápico, isento de prescrição médica.

PRINCIPAIS CLASSES QUÍMICAS

Cumarinas, flavonoides e saponinas.

Fonte: Farmacopéia Brasileira 1° edição - Memento Fitoterápico

___________________________________________________________________________________________

Deixe seu comentário

Escreva seu nome compelto (ex. Jane Miller)

Comentários

Veja o comentário de outros usuários e deixe o seu comentário também!

Informativo Como surgiu a Fitoterapia? Entenda os benefícios e a ciência das plantas medicinais 21 Nov 2024 Artigo Tanacetum parthenium: para que serve e efeitos colaterais 31 Out 2024 Artigo Boldo-do-Chile é o boldo verdadeiro? Confira para que serve e todos os benefícios da planta! 28 Out 2024 Artigo Camomila é bom para quê? Entenda para que serve e todos benefícios! 23 Out 2024 Informativo Câncer de pele: como é e como tratar 18 Out 2024 Artigo Para que serve Centella Asiática? Conheça os usos e benefícios dessa planta! 24 Set 2024

Ver Outros Conteúdos