Assa-peixe

Nome popular: Assa-peixe, assa-peixe-branco, cambará-branco, cambará-guaçú, chamarrita

Nome científico: Vernonia polyanthes Less.

Sinonímia: Eupatorium polyanthes Spreng., Vernonia psittacorum DC., Vernonia corcovadensis Gardner, Chrysocoma phosphorica Vell.

Família: Asteraceae

Tipo: Nativa

Características botânicas

Arbusto com até 3 m e altura; ramos 5-angulados, lenticelados em direção à base; lâmina lanceolada a elíptica, base atenuada, ápice agudo, margem inteira, tomentosa, pontuada de glândulas. Inflorescência tirsóide, corimbosa, frondosa, paracládios cimas escorpióides de capítulos subsésseis não subentendidos por brácteas foliáceas. Flores 27, aromáticas, com corola branca, glabra. Fruto tipo cipsela densamente pontuada de glândulas com alguns pêlos esparsos.Ocorre no Brasil nos Estados da Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Goiás, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.

Usos e propriedades

Planta daninha mais freqüente e temida nas pastagens, é também apícola por excelência.É uma das 71 plantas medicinais recomendadas pelo Ministério da Saúde para serem utilizadas e receitadas pelo SUS.As folhas e a raízes são utilizadas na medicina caseira, sendo recomendada como béquica, hemostática, balsâmica, expectorante, hemostática, antilítica, diurética, anti-hemorroidária, antiasmática e antigripal. Também é indicada para bronquite, litíase, tosses rebeldes, gripes fortes, pneumonia, contusões, afecções do útero, cálculos renais e o uso externo é indicado para combater afecções cutâneas. O decocto da raiz é utilizado, em banhos, para hemorróidas, pontadas nas costas e no peito, contusões e infecções do útero.As folhas, fritadas à milanesa, são comestíveis. A casca da raiz, quando extraída na escuridão, é fosforescente.

Bibliografia

BOTREL, R. T. [et al]. Uso da Vegetação Nativa Pela População Local no Município de Ingaí, MG, Brasil. Acta bot. Bras. 20(1): 143-156. 2006.

LORENZI, H. Plantas Daninhas do Brasil: Terrestres, Aquáticas, Parasitas e Tóxicas. Instituto Plantarum. Nova Odessa, SP, 4ª ed. 2008. 672p.il.

MORAES, M. D.; MONTEIRO, R. A Família Asteraceae na Planície Litorânea de Picinguaba, Ubatuba, São Paulo; Hoehnea 33(1): 41-78, 59 fig., 2006.

PLANTAS MEDICINAIS; CD-ROM, versão 1.0; PROMED – Projeto de Plantas Medicinais; EPAGRI – Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina S.A.; Coordenação: Antônio Amaury Silva Junior; Itajaí, Santa Catarina. 2001.

RENISUS – Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS; DAF/SCTIE/MS – RENISUS; Ministério da Saúde. Brasília, DF, 2009.

Deixe seu comentário

Escreva seu nome compelto (ex. Jane Miller)

Comentários

Veja o comentário de outros usuários e deixe o seu comentário também!

Artigo Condicionador fitoterápico: para que serve e como usar 17 Dez 2025 Artigo Espinheira Santa: Para que serve e como tomar (tintura, extrato ou cápsula) 12 Dez 2025 Artigo Berberina (Phellodendron amurense): o que é e para que serve a cápsula 12 Dez 2025 Informativo Lipedema: sintomas, diagnóstico e como tratar com Fitoterapia 04 Dez 2025 Artigo Folha de Abacate é bom para quê? Entenda para que serve e benefícios 21 Nov 2025 Artigo Spirulina: Para que serve e efeitos colaterais 18 Nov 2025

Ver Outros Conteúdos