Sentiu palpitações, agonia e até falta de ar? Pode ser ansiedade! Os seus sintomas são variados e deixam as pessoas confusas, tornando mais demorada a busca por ajuda especializada. E como resolver? A ansiedade tem cura? É crônica? Calma, vamos conferir mais detalhes! Neste informativo, vamos ver os sintomas, as causas e como lidar com crises de ansiedade.
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A ansiedade anda em alta na população brasileira e a variedade de sintomas físicos pode deixar as pessoas assustadas, interferindo até na procura por orientação médica. Portanto, é muito importante buscar informações confiáveis para facilitar a jornada do tratamento, embora seja igualmente importante não cair no auto diagnóstico.
Vamos ver alguns dados sobre a Ansiedade juntos?
- O Brasil é líder de casos de ansiedade mundialmente.
- 69% dos estudantes da rede estadual paulista relataram sintomas de depressão ou ansiedade durante a pandemia, segundo a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo com o Instituto Ayrton Senna.
- Casos de ansiedade aumentaram 25% no primeiro ano da pandemia.
- Se não for tratada, o agravamento da ansiedade pode gerar outros problemas de saúde.
- Questões de gênero, orientação sexual e desigualdade social impactam no tratamento.
Afinal, o que é a Ansiedade?
O primeiro passo para entender melhor a ansiedade é diferenciar o que é a ansiedade normal e a ansiedade patológica. A ansiedade normal pode ser entendida como uma reação natural do corpo, ou seja, uma resposta fisiológica para situações de perigo em potencial — envolvendo, portanto, sensações de incerteza e medo. Existe também a associação da ansiedade com a preocupação com o futuro e, por consequência, com nossa capacidade de nos planejar para ele. Apesar de envolver o medo, tem diferenças importantes com essa reação.
Sentimos ansiedade por coisas boas também, como viagens, eventos como festas de aniversário ou celebrações, e entrevistas de emprego. Existe essa incerteza, um frio na barriga pela possibilidade de adversidades, ao mesmo tempo que surge a expectativa positiva. A ansiedade começa a ser um problema quando nós não funcionamos bem por causa dela.
A ansiedade patológica é justamente quando ela se torna um transtorno, atrapalhando bastante o cotidiano das pessoas. Atividades rotineiras e até mesmo prazerosas, como sair com amigos, pode se tornar motivo de grande angústia. É prejudicial tanto para nosso funcionamento psíquico quanto corporal.
Existem vários tipos de transtornos ansiosos, cada um com suas especificidades, sendo o diagnóstico mais comum o Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG). É importante também diferenciar ansiedade de fobia e de pânico.
Enquanto a ansiedade acarreta em temores diversos, o aumento da sensação do perigo e a dificuldade de controlar a preocupação, a Fobia tem situações ou objetos temidos bem mais específicos, como ver algum de animal, sangue, injeções, etc. E nesses casos de fobia, o paciente sente temor pela situação ou coisa.
Já o pânico (ou ataques de pânico) são inesperados, apesar de serem recorrentes. Pacientes têm a sensação de tontura, instabilidade, taquicardia, tremores e medo de morrer. Após um ataque de pânico, o comportamento do paciente se torna mais esquivo devido a apreensão de um novo ataque.
Para resumir:
- A ansiedade, quando não afeta negativamente sua rotina, pode ser normal.
- Mas quando a ansiedade provoca angústia e compromete seu funcionamento pleno, é chamada de ansiedade patológica.
- Existem diversos tipos de transtornos ansiosos.
- O Transtorno de Ansiedade Generalizada apresenta sintomas como preocupação excessiva, sofrimento e tensão por diversos eventos ou atividades.
- A Fobia é mais específica, com sintomas de medo e aversão desproporcionais sobre um objeto ou situação.
- O Pânico envolve sintomas físicos muito acentuados, com ataques de pânico inesperados e reincidentes. O comportamento torna-se bem esquivo e apreensivo.
Quando alguém diz que não tem medo, ansiedade ou receio de nada em momento algum — talvez até quando deveria! — um sinal de alerta acende-se. Afinal, a ausência de reações tão naturais pode ser indicativo de outros transtornos, desinibição de impulsos e até mesmo a exposição deliberada a situações de risco.
Quais são os sintomas de Ansiedade?
A Ansiedade pode se manifestar de diferentes formas e em diferentes graus. Para avaliar melhor, profissionais costumam questionar e interpretar a recorrência de tais sintomas e como os pacientes são impactados nas próprias rotinas.
Fizemos uma lista de sintomas gerais, lembrando que nem todas as pessoas têm todos os sintomas e nem sempre esses sintomas significam, necessariamente, ansiedade. Pode ser sintoma de outro transtorno. Também é necessário manter em mente que, por ser uma lista geral, transtornos de ansiedade mais específicos apresentam sintomas mais característicos (como, por exemplo, a Ansiedade Social, que é caracterizada pela aversão/tensão a situações sociais).
Sintomas físicos gerais:
- Tensão muscular
- Tensão na mandíbula
- Falta de ar
- Respiração curta ou ofegante
- Taquicardia ou Palpitação
- Dor no peito
- Transpiração em excesso (sudorese)
- Boca seca
- Dor de cabeça (enxaqueca)
- Tontura
- Vertigem
- Tremores
- Alterações de sono, principalmente insônia e sono interrompido
- Vontade de urinar muito (diurese)
- Alterações na pressão arterial
- Mãos frias
- Fala acelerada
- Enjoo
- Alterações no apetite (compulsão ou falta de apetite)
- Queda de cabelo
- Desconfortos gástricos (gastrite, azia, refluxo)
Sintomas psíquicos gerais:
- Preocupação excessiva
- Pensamentos negativos ruminantes
- Angústia
- Antecipação de perigo (de origem diversa, como situações sociais humilhantes, constrangimento, viagens, entrevistas, julgamento dos outros, entre outras)
- Inquietação
- Problemas na concentração e memória
- Irritabilidade
- Exaustão
- Sensação de morte
- Vontade de chorar
- Sensação de ser pressionado
- Despersonalização
As pessoas que dizem que a depressão ataca o estômago, causa tontura, dá dor de cabeça, faz urinar muito, dá pressão alta ou até abaixa a imunidade, não estão inventando sintomas. No entanto, cabe aqui uma outra lista de alertas muito importante:
- Existe a possibilidade de sobreposição de sintomas e a possibilidade de não ser ansiedade, mas algum outro transtorno mental que merece atenção.
- Certas doenças psiquiátricas podem ocorrer ao mesmo tempo. Há a estimativa que 25% dos casos de TAG estejam acompanhados de outras doenças, como a depressão.
- Pode até mesmo ser realmente ansiedade somada a alguma outra questão de saúde física. Ou seja, é possível que pacientes tenham ansiedade somados a problemas cardiovasculares e é perigoso assumir que toda palpitação é só sintoma ansioso.
Pacientes do sexo feminino, por estigmas negativos de gênero, costumam ser mais diagnosticadas com transtornos de ansiedade do que com problemas cardiovasculares, principalmente quando são jovens. Esse fato tem gerado uma subnotificação de doenças cardiovasculares nessa faixa da população, que pode desenvolver problemas mais graves.
E o pior é que a proporção de morte por problemas cardíacos entre pacientes do sexo feminino e do sexo masculino não são tão diferentes.
Por outro lado, os estigmas negativos de gênero também causam problemas para pacientes do sexo masculino, que não são estimulados a procurar ajuda em casos de problemas na saúde mental.
Sempre que notar alterações na sua saúde, reflita sobre sua rotina e seus sintomas. Não deixe de procurar profissionais da saúde de confiança para discutir sobre todos os seus sintomas e explorar alternativas de tratamento.
O que causa a Ansiedade?
Não há uma causa única e específica para a ansiedade, mas sim um conjunto de fatores a serem avaliados:
- Situações traumáticas (de curta ou longa duração), como abusos, desastres naturais, acidentes, relacionamentos abusivos, luto, demissões, divórcio, bullying, problemas de saúde, discriminação, etc
- Pressão constante
- Excesso de estresse
- Tendência genética
Geralmente, exposição a situações de estresse agudo podem engatilhar a ansiedade — e a repetição desses momentos (sendo repetições reais ou "sentidas") pode engatilhar crises. Infelizmente, a exposição ao estresse começa logo na infância, quando somos ainda muito vulneráveis para lidar com problemas; e a adolescência traz outra camada de complexidade para a vida dos pacientes.
A família, principalmente as figuras parentais, podem ajudar ou piorar a situação, ajudando com apoio para a busca de tratamento ou piorando com o desenvolvimento da ansiedade em caso de dinâmicas familiares tóxicas.
Se você acredita que crianças e adolescentes estejam sofrendo com sintomas de ansiedade, faça um esforço para acolhê-los. Se você for responsável por essa criança ou adolescente, mantenha o diálogo aberto e receptivo, oferecendo auxílio na busca por acompanhamento profissional e apoio durante crises. Se você não for responsável, busque quem seja e lembre-se de ter sensibilidade ao conversar com essa criança ou adolescente e seus responsáveis legais.
Pacientes que enfrentam racismo, intolerância religiosa e quaisquer outros tipos de discriminação merecem atenção e carinho especial dos profissionais da saúde, já que estão expostos a mais fatores estressantes.
É possível prevenir a Ansiedade?
Vamos com calma: assim como outros transtornos, é difícil prever o surgimento da ansiedade pela primeira vez e fazer algo específico para evitá-la. Mesmo pessoas que tiveram a infância e a adolescência saudáveis, podem desenvolver ansiedade. Porém, existem formas de lidar com ela e tratá-la.
Como lidar com crises de Ansiedade?
Primeiramente, tente entender em quais contextos ela aparece para planejar uma intervenção. Nem sempre podemos evitar situações em que ela aparece, então o isolamento não é indicado para todas as situações, pois depende muito do contexto.
Por exemplo: se a sua ansiedade é principalmente motivada por um relacionamento abusivo, evitar menções à pessoa, encontrá-la ou ver as redes sociais dela pode ser uma alternativa importante — principalmente no começo de seu tratamento.
Mas se for uma ansiedade social, é uma boa ideia ir avaliando como lidar com interações sociais sem evitá-las completamente, com acompanhamento profissional se possível. Um plano a longo prazo é fundamental para trazer mais qualidade de vida.
Crises, no entanto, precisam de intervenção mais rápida e qualquer forma de diminuir a ansiedade nesses casos é válida. Aqui vão estratégias comuns para lidar com crises de ansiedade:
- Foque na respiração: A falta de ar/hiperventilação engatilha mais respostas de pavor do corpo, portanto se concentrar na respiração costuma ser uma das alternativas mais lembradas ao se lidar com crises. Dica: Inspire por 4 segundos, segure o ar por 4 segundos, solte o ar por 5 segundos, segure por 5 segundos e faça esse ciclo até se sentir um pouco melhor.
- Substituir pensamentos: O pensamento acelerado e catastrófico é bem usual em crises e combatê-los, tentando pensar em nada ou em algo oposto, pode não ser exatamente eficaz. Além de entender o que te leva a tais pensamentos, você pode substituí-los com coisas que não estão relacionadas diretamente à motivação/gatilho da crise.
- Técnica 3-3-3: Foque em três coisas que você pode ver, três coisas que você pode escutar e três coisas que você pode tocar ou mover. Nem sempre essa técnica é eficaz, mas serve para distrair de pensamentos intrusivos e catastróficos.
- Procure ajuda: Felizmente, as redes sociais e a tecnologia podem auxiliar bastante quando crises vem e você precisa conversar com alguém de confiança. Mas se você está só ou não tem vontade de interagir com outra pessoa em uma crise, procure alguma atividade que te distraia, como escrever, ler, rabiscar, brincar com bichos de estimação, etc.
Se você considera que existe um perigo real à sua integridade física/saúde, não hesite em pedir ajuda ou até mesmo ligar para o SAMU (192). Dores no peito da ansiedade podem ser confundidas com sintomas de infarto.
Caso você esteja ajudando alguém em uma crise de ansiedade
1 - Procure um local seguro para acolhê-la. É sempre complexo lidar com uma pessoa em crise e essa situação demanda muita sensibilidade.
2 - Se houver algum gatilho ou motivação específica para a crise, afaste a pessoa desse gatilho.
3 - Falar em tom suave e se manter presente (não precisa ser muito perto se o outro não quiser) até a crise desvanecer são medidas importantes.
4 - Talvez a pessoa não esteja em condições de responder, mas a seguinte pergunta pode facilitar para todos envolvidos: “Você precisa falar sobre isso ou prefere uma distração?”.
5 - Se for necessário, busque assistência médica para a pessoa.
Ansiedade Noturna
Muitas pessoas sentem mais ansiedade na hora de dormir. Isso pode ocorrer por razões muito amplas, como saber que existe um evento importante no dia seguinte, aversão a barulhos que impedem cair no sono ou até ansiedade e apreensão por já ter tido problemas para dormir anteriormente.
Novamente, a recomendação de investigar o contexto dessa ansiedade é fundamental para traçar estratégias cabíveis de lidar com ela. Se for o barulho, buscar protetores auriculares ou instalação de vidros antirruídos, por exemplo. Reserve seu tempo para pensar sobre a questão e discuta mais possibilidades com terapeutas.
É possível também investir em chás calmantes e uma rotina de sono, com horários regulares e "rituais" específicos, como um bom banho e roupas de cama limpas e cheirosas.
Já a ansiedade noturna em crianças e idosos podem ter relação com questões mais específicas dessas faixas etárias. Outros profissionais, como pediatras e gerontologistas, podem elucidar a questão junto com psicólogos especializados.
Tratamento de Ansiedade
Psicólogos e psiquiatras são profissionais que podem fazer parte do seu tratamento, investigando e fechando o diagnóstico com um CID específico. Geralmente, as pessoas procuram primeiramente psicólogos para tratar as questões mentais, mas nada impede de buscar logo um psiquiatra caso seus sintomas estejam te impactando profundamente.
Um profissional pode indicar a busca pelo outro, tornando o processo do seu tratamento mais completo conforme a necessidade. Então, se você tem dúvida de qual médico procurar, considere ambos. Afinal, de modo geral, a ansiedade é tratada convencionalmente por:
- Psicoterapia
- Medicamentos
- Associação de psicoterapia e medicamentos
Não se assuste caso você receba recomendações medicamentosas logo na sua primeira consulta com psiquiatras. É claro que você deve sentir acolhimento e confiança para debater sobre benefícios e efeitos colaterais de fármacos, pesando prós e contras, mas a resistência a fármacos costuma estar relacionada com estigmas negativos do tratamento de transtornos psíquicos. E contolar os sintomas mais fortes antes pode ajudar a fazer a psicoterapia com mais tranquilidade.
Outras terapias complementares também podem te ajudar, caso você sinta que te relaxam, como aromaterapia e massagens.
Recomendações gerais para Ansiedade
Vários hábitos podem ajudar a amenizar a frequência de crises ou sintomas de ansiedade. Veja alguns abaixo.
- Pratique atividades físicas que sejam prazerosas para você
- Valorize seus hobbies e momentos de lazer (já pensou em voltar a fazer aquelas coisas que gostava antes?)
- Priorize seu sono
- Mantenha uma alimentação saudável, mas sem se apoiar em dietas restritivas
- Hidrate-se bem
- Cerque-se por uma rede apoio de pessoas confiáveis. Não tenha medo de pedir ajuda!
- Invista em atividades que você julgue relaxantes
- Tente estabelecer uma rotina
- Evite cafeína
- Evite bebidas alcóolicas
- Mantenha um diário ou app para registros de suas emoções
Ansiedade emagrece ou engorda?
Transtornos de Ansiedade, por si só, não tem ação direta com as taxas de lipídios depositados em excesso no tecido adiposo no corpo, ou seja, gordura. Mas a ansiedade é associada sim com alterações no apetite, tanto para a falta dele quanto para a compulsão alimentar.
Existem pacientes que perdem o apetite e passam a se alimentar menos, impactando na nutrição saudável do corpo e na perda de peso. Também existem pacientes que sofrem impacto desse transtorno na comunicação de neurotransmissores, fazendo com que o corpo interprete incorretamente a sensação de fome e de saciedade — gerando a compulsão alimentar e a propensão ao aumento de peso.
Se notar variações de peso anormais, busque auxílio profissional. Sua nutrição e saúde são primordiais.
Ansiedade e Fitoterapia
Há quem prefira algum tipo de remédio natural para o tratamento de ansiedade, principalmente quando os sintomas são leves ou moderados. Felizmente, existem diversas alternativas na Fitoterapia para ajudar!
Apenas mantenha em mente que há casos em que é necessário manter medicamentos convencionais (alopáticos) com acompanhamento, pelo menos por um tempo. Também é possível usar os fitoterápicos junto dos alopáticos, com o conhecimento e acompanhamento do psiquiatra. Não interrompa tratamentos sem orientação médica.
Veja agora quais são seus aliados naturais para ansiedade:
1. Camomila — Essa é uma opção de chá muito conhecida e com um aroma que lembra conforto. A Camomila tem ação calmante, ajudando a aliviar uma ansiedade leve e serve para fazer uma pausa no dia. Pode induzir ao relaxamento e ao sono. (ver produto)
2. Capim Limão — Também é famoso pelo chá, seja morno ou refrescante. Além de ajudar em cólicas, seus efeitos calmantes são indicados para nervosismo e inquietação, que são sintomas comuns em ansiedade. Pode também relaxar o corpo na sua rotina de sono. (ver produto)
3. Colônia — As principais indicações são para hipertensão (moderada) e ansiedade, devido sua ação de relaxamento do músculo liso vascular e dilatação. Assim, tem uma ação depressora leve e auxilia nos quadros ansiosos. (ver produto)
4. Hipérico — De modo geral, o Hipérico tem sido principalmente empregado para depressão, mas também auxilia a ansiedade por conta do aumento do bem-estar e melhora do sono. Assim como certos medicamentos convencionais para depressão também são usados para ansiedade. Mas tenha cuidado ao consumí-lo, pois ele corta o efeito do anticoncepcional e pode minimizar a eficácia da pílula do dia seguinte. Então, converse sempre com fitoterapeutas para conferir os efeitos colaterais! (ver produto)
5. Kawa Kawa — É indicada para tratamento de nervosismo, estresse, insônia e ansiedade, mas não é sedativo. Trata-se de um relaxante muscular leve. Serve de coadjuvante no tratamento da depressão e enxaqueca, em especial enxaqueca provocada por tensão. (ver produto)
6. Lavanda ou Alfazema — A Lavanda é muito aromática e tem propriedades benéficas para ansiedade, trazendo mais serenidade. Também é indicada para quadros de enxaqueca e distúrbios do sono, que são fatores que podem ser consequência da ansiedade ou aspectos que trazem ainda mais sintomas ansiosos. (ver produto)
7. Lípia — O uso medicinal associado à Lípia se refere principalmente aos seus efeitos calmantes. Os constituintes do óleo essencial são responsáveis pelos efeitos sedativos e relaxantes, que podem desencadear uma cascata de efeitos benéficos à ansiedade. O linalol na composição também está relacionado com a regulação de humor e alívio de estresse. (ver produto)
8. Lúpulo — O Lúpulo é um tanto amargo, mas traz o sabor da calmaria para irritação, problemas do sono e ansiedade. Também é anafrodisíaco. Nas dosagens usuais, não é sedativo, mas não se recomenda o uso antes de atividades que exijam atenção. (ver produto)
9. Magnólia — A Magnólia serve principalmente como um regulador de humor, diminuindo sensações de agonia associados à ansiedade e quadros leves de depressão. Os principais compostos fenólicos, o Magnolol e o Honokiol, estimulam os receptores GABAa e induzem a neurotransmissão GABAérgica, importante para a sensação de calma. (ver produto)
10. Melissa — Apresenta mais de um uso tradicional, pois ela pode ajudar no alívio de sintomas gripais e dores abdominais. Ainda assim, seu uso principal é para aliviar a sensação de angústia e agitação. Ameniza a ansiedade por modular também os receptores GABA no corpo. (ver produto)
11. Mulungu — O Mulungu é muito utilizado para depressão, ansiedade e estresse, por agir como calmante e tranquilizante. Ele também ajuda no tratamento de doenças que são desencadeadas por nervosismo, como tosses nervosas e insônia. (ver produto)
12. Passiflora ou Maracujá — Essa é uma alternativa bem conhecida por muitas pessoas, mas calma que não estamos falando da fruta de Maracujá. Na fitoterapia, são utilizadas as folhas da Passiflora edulis, que auxiliam nos sintomas de irritabilidade, agitação e insônia. (ver produto)
13. Rhodiola rosea — É uma planta adaptógena, portanto tem ações abrangentes. Seu foco é no desempenho mental e tolerância à estresse, também melhorando a qualidade de sono. Auxilia nos sintomas de fadiga, que também ocorrem na ansiedade. Apenas alerta-se sobre a possibilidade de sentir-se mais agitação no consumo de Rhodiola. Isso ocorre em alguns medicamentos alopáticos e fitoterápicos também. (ver produto)
14. Valeriana — Os benefícios da Valeriana estão relacionados aos seus efeitos calmantes, que podem nos ajudar em quadros de ansiedade e problemas de sono, como o sono agitado ou dificuldade para dormir. Ela é uma alternativa bem famosa para inquietação e sofrimento pelos sintomas de ansiedade. (ver produto)
15. 5HTP — A serotonina é um neurotransmissor importante para a sensação de bem-estar, mas o estresse afeta as reações do início da síntese de serotonina. O 5HTP extraído da Griffonia simplicifolia encurta o caminho dessa reação, pois o cortisol de estresse não afeta a conversão de 5HTP em Serotonina. Assim, o suplemento de 5HTP melhora os níveis de serotonina e ajuda os casos de ansiedade leve e moderada. (ver produto)
Outro lembrete importante é que, assim como medicamentos alopáticos, os fitoterápicos têm efeitos colaterais e recomendações de uso. Alguns desses exemplos podem interagir com medicamentos alopáticos para pressão (anti-hipertensivos) e outros ansiolíticos e antidepressivos. E assim como alopáticos para ansiedade e depressão, existe a possibilidade de pacientes sentirem mais ansiedade no início do tratamento.
Portanto, é fundamental que você não inicie ou interrompa tratamentos sem orientação médica. Sempre converse com profissionais da saúde antes de consumir fitoterápicos.
Gostou do informativo? Preparamos esse conteúdo com muito carinho, pois sabemos que a ansiedade afeta bastante nosso cotidiano. Esperamos que as dicas tenham sido úteis para você se cuidar e saber corretamente quais itens escolher para seu tratamento. Sua saúde e bem-estar são muito importantes! Portanto, não se esqueça de buscar o apoio de profissionais capacitados para uma avaliação completa do seu caso e cuide da sua saúde com muito zelo, sabendo que você também pode contar com o auxílio da Oficina de Ervas!
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Bibliografia
https://bvsms.saude.gov.br/ansiedade/
https://oncologia.com.br/noticias/dicas-saude-mental/
https://sarar.com.br/psicologo-ou-psiquiatra/
https://www.vittude.com/blog/como-lidar-com-uma-crise-de-ansiedade/
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https://www.clinicadamente.com/ansiedade/
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https://www.calmclinic.com/supplements-for-anxiety/rhodiola-rosea
http://www.icb.usp.br/~pulmolab/downloads/SNA_lecture.pdf