Agrimony (Agrimonia eupatoria), também conhecida como agrimônia, sempre cresce junto com outras espécies de plantas. Se observá-las com cuidado, ao passar por elas, as mesmas deixam suas sementes em forma de pequenos sinos, que ficam grudadas nas roupas, que acabam sendo carregadas pelas pessoas.
O floral preparado com essa planta é uma das essências dos Florais de Bach. Esse floral é para aqueles que mantêm seus problemas escondidos debaixo de uma máscara de prazer e felicidade. O palhaço triste que disfarça sua dor agindo como a alegria e a alma da festa é o arquétipo que Agrimony representa. Para essas pessoas, os amigos são normalmente os últimos a saber do que tem de errado em suas vidas.
Por vezes, essas pessoas optam pelo álcool e pelas drogas para os ajudar a seguir “alegres”. Porém, de noite, quando se encontram sós com seus pensamentos, só então sua tortura mental reprimida os volta a perseguir.
Descrição de Agrimony pelo dr. Edward Bach:
“Para aquelas pessoas joviais, animadas e bem humoradas, que amam a paz e não gostam de brigas e discussões, para evitar que tenham que renunciar a muitas coisas. Embora geralmente tenham problemas e sejam atormentadas, inquietas e preocupadas, tanto com a mente quanto com o corpo, escondem suas preocupações por traz de seu bom humor e de suas brincadeiras, sendo considerados excelentes amigos. Frequentemente, tomam bebidas alcoólicas e drogas para se estimularem e poderem continuar suportando seu fardo com ânimo.”
Benefícios da Agrimony:
Esse remédio nos permite chegar a um acordo com o lado escuro de nossa vida e personalidade, nos ajudando a ser, desse modo, seres humanos mais completos. Não perderemos nosso sentido de humor tomando esse remédio, mas entenderemos que rir de nossos problemas, mais do que uma ferramenta para os esconder é uma forma de os dissipar. Seu efeito em estados temporários de humor é o de ajudar aqueles que se estão esforçando por não enfrentar seus problemas, relativizando-os, fazendo piadas e dando falsas risadas para evitar a dolorosa realidade.
Por: Eliza Harada