A palavra fitoterapia é derivada do grego phitos, que significa plantas, e terapia, que quer dizer tratamento. A fitoterapia é o recurso de prevenção e tratamento de doenças utilizando plantas, partes de plantas e algumas preparações feitas com plantas. É uma das mais antigas práticas terapêuticas usadas pelo Homem. Sua origem remonta ao ano 8.500 a.C., assentando-se no conhecimento popular (etnobotânica) e na experiência científica (etnofarmacologia).
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Outrora considerada uma medicina popular e alternativa, a fitoterapia hoje tem sido cada vez mais usada e reconhecida nos meios médicos e científicos, sobretudo devido a produtos com ação terapêutica comprovada cientificamente.
No Brasil, as práticas naturais de utilização de ervas estão presentes em todo o território, independente das diferenças das regiões. As ervas têm sido muito utilizadas nos dias atuais, também por questões culturais e econômicas, por ser de baixo custo quando comparados aos remédios alopáticos.
Quando as plantas são utilizadas de forma correta, não apresenta riscos de intoxicação, por terem uma ação lenta e, através de seus elementos naturais, acabam por proteger aqueles que a utilizam frequentemente contra acúmulo de princípio ativo, o que não ocorre com os medicamentos alopáticos, portanto o fitoterápico pode ser conhecido como uma terapia de tratamento suave (RUDDER, 2002).
Nos países de primeiro mundo, os medicamentos derivados de plantas vêm desempenhando papel crescente e relevante. Já no Brasil, esse crescimento é lento e a prescrição de fitoterápicos é feita apenas por médicos que são a favor de tratamentos naturais e quando o paciente tem alguma restrição ao tratamento alopático.
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É muito importante que tenhamos orientação sobre as plantas medicinais, pois na fitoterapia, há algumas contra indicações, bem como efeitos colaterais.
Por outro lado, se usarmos as plantas de forma correta, ganhamos saúde, qualidade de vida e bem-estar. Lembrando que o uso de fitoterápicos não implica na anulação de qualquer outro tratamento que se faça necessário.
Numa análise simples, usamos plantas em nosso dia-a-dia e nem nos atentamos que já fazemos uma manutenção de saúde com essas plantas medicinais: cebola, alho, salsa, tomate, cenoura, berinjela, etc. E sabemos que cada uma delas pode ser usada no tratamento ou prevenção de alguns males específicos, dependendo apenas da dosagem e forma de uso.
Portanto, para que tenhamos bons resultados em qualquer tratamento, é importante sabermos a dosagem, o tempo de tratamento, a forma de uso e principalmente ter a segurança da origem das plantas, tanto na identificação correta da espécie como na forma de preparo do medicamento.
Por: Eliza Tomoe Harada