Pelargonium sidoides: benefícios e contraindicações
Conheça nossas fórmulas magistrais para Pelargonium sidoides .
Veja nossa lista de opções:
60 cápsulas de 100 mg E.S (extrato seco), 60 mL Pelargonium sidoides 5% (gotas),
Chegou a gripe ou resfriado? Para quem sofre tanto no inverno quanto no verão de afecções respiratórias, existe um fitoterápico que promete ajudar: O Pelargonium sidoides, também chamado por muitos nomes comerciais. Mas será que funciona mesmo? Aumenta a imunidade? Serve para alergia? Neste artigo, veremos os benefícios do Pelargonium sidoides e suas contraindicações.
O que é Pelargonium sidoides?
O Pelargonium sidoides é muito conhecido ou por seu nome científico ou por muitos nomes comerciais dos remédios fabricados a partir dessa planta. Mas há também mais de um nome popular, embora não sejam tão usuais: umckaloabo e gerânio sul-africano. E como esse último nome já dá a dica, ela é uma planta medicinal cuja origem é lá na África do Sul, mas também vem de outros países como o Essuatíni e Lesoto. Trata-se de uma erva pequena, com folhas verdinhas em formas de coração e textura sedosa. Também floresce com flores tubulares da cor vermelha, de um tom intenso e quase preto. Mas são suas raízes tuberosas que atraem atenção por seus efeitos na nossa saúde!
É usada de forma tradicional por populações zulus nessa região, que usam para cicatrização de ferimentos e também para resfriados. Foi durante a invasão européia nesses países que seu uso passou a ser disseminado em países do Hemisfério Norte, tanto que essa planta recebeu até mesmo o Prêmio de Mérito em Jardinagem (em inglês, a sigla AGM) pela Sociedade Real de Horticultura na Inglaterra (em inglês, a sigla RHS). Ou seja, bem longe de seu continente nativo.
O extrato da raiz de Pelargonium sidoides vêm sendo apontado como uma opção para tratamento de afecções respiratórias. No entanto, apesar de seus benefícios, o seu mecanismo de ação ainda é estudado e não deve ser usado de forma indiscriminada.
Agora que você entende um pouco mais sobre essa planta com uma rica história etnobotânica, vamos entender um pouco mais do seu uso na fitoterapia.
Pelargonium sidoides: para que serve
O Perlagonium sidoides é um fitoterápico adequado para o tratamento de gripes e resfriados, agindo como um coadjuvante para o alívio de sintomas.
Tem propriedades imunomoduladoras, mas não é um fitoterápico usado na prevenção de afecções respiratórias. Mesmo que você leia a bula de medicamentos padronizados dessa planta em uma farmácia convencional, você não verá a indicação de uso por longos períodos e muito menos verá alguma afirmação sobre proteção total contra doenças. Servirá somente durante o seu tratamento.
As partes utilizadas da planta para a produção de fitoterápico são suas raízes. Em geral, seus componentes são:
- Cumarinas
- Ácido gálico e derivados
- Proantocianidinas oligoméricas
- Catequina
- Flavonóides (destaque para quercetina)
O Pelargonium possui ações:
- Anti-inflamatória
- Antimicrobiana
- Antiviral
- Imunoestimulante
- Expectorante
Ele é vendido na forma de gotas (5% — 50mg/mL) ou cápsulas de extrato seco.
Se você tinha dúvidas de onde encontrar a melhor opção desse fitoterápico manipulado, não se preocupe! A Oficina de Ervas tem essas duas versões para você — basta seguir a posologia recomendada pelos nossos fitoterapeutas.
E quais são as indicações de uso do Pelargonium?
De modo geral, o Pelargonium sidoides ajudará no tratamento de afecções respiratórias. Isso inclui:
- Gripes
- Resfriados
- Bronquites
- Sinusites
- Tuberculose
Ué, e as alergias respiratórias? Opa, hora de rever o conceito de alergia: Alergia é uma hipersensibilidade a um determinado antígeno (substância estranha ao nosso corpo). Sua resposta imunológica não é fraca nesses casos, na verdade é "exagerada"!
Por isso, há pessoas sensíveis a pó, pólen, fragrâncias muito fortes, pêlos de animais... Coisas que, em geral, não necessariamente causam afecções respiratórias. E se essa resposta do corpo for contínua, aí sim você pode desenvolver rinite ou sinusite. Nos casos de alergia, o primeiro passo é evitar a exposição aos alérgenos.
Já gripes, resfriados, rinites, sinusites, bronquites e a tuberculose, em seu conjunto, vêm de infecções bacterianas ou virais. Fitoterápicos podem auxiliar, mas não se esqueça de procurar ajuda médica.
Dosagem usual recomendada
Se você deseja conferir a dosagem ideal para você devido a alguma questão específica, converse com nossos fitoterapeutas sobre seu caso! Entre em contato com um de nossos fitoterapeutas clicando aqui. Assim, ficará mais fácil entender a posologia e como tomar Pelargonium da melhor forma. Caso já queira conferir a posologia indicada pelo fabricante, veja abaixo:
Adultos
Cápsulas: 1 cápsula de 100mg E.S., de 1 a 3 vezes ao dia.
Gotas: 30 gotas, 3 vezes ao dia
Crianças
Gotas:
- 1 - 6 anos - 10 gotas, 3 vezes ao dia.
- 6 - 12 anos - 20 gotas, 3 vezes ao dia.
- Acima de 12 anos - 30 gotas, 3 vezes ao dia.
Mas não se esqueça que existem pontos importantes individuais da saúde de cada um de nós. Por isso, não deixe de conversar com profissionais da saúde, principalmente se você já faz uso de algum medicamento; se está gestando ou amamentando, ou se a intenção é administrar o uso para uma criança ou adolescente.
Como age o Pelargonium sidoides?
Antes de tudo, vamos entender um pouco mais sobre vírus: há uma discussão sobre vírus poder ou não ser considerado um ser vivo. Eles são agentes infecciosos e dependem de hospedeiros, mas são os únicos seres sem células na Terra. Entender essa controvérsia é importante para entender que é complicado aniquilar um vírus quando ele está dentro de uma célula de um ser vivo. Afinal, temos que manter esse hospedeiro — que pode ser você! — vivo.
A ciência continua estudando formas mais sofisticadas de se combater a variedade de vírus que podem impactar nossa saúde: vírus HIV, influenza, chikungunya... O ideal é sempre a prevenção, de acordo com o vírus em questão: no caso de HIV (no contexto de relações sexuais), o uso de preservativos, PrEP e PEP são excelentes. No caso de afecções respiratórias causadas por vírus, todo o protocolo de máscaras e higienização frequente que usamos durante a pandemia ainda ajuda bastante!
E qual é a relação de tudo isso com o Pelargonium sidoides?
É que este fitoterápico não é virucida, apesar de ter propriedades antivirais e ser imunomodulador. Se ele fosse virucida, significaria que ele aniquilaria o vírus — o que não acontece.
Há a melhora da intensidade de sintomas comuns de afecções respiratórias, como coriza, tosses, cefaléia (dor de cabeça/enxaqueca), congestão nasal e dor de garganta. Toma-se o Pelargonium sidoides durante esse período de tratamento. E é recomendável continuar com demais ações que melhorem seu bem-estar no período, como alimentação leve, uso de xaropes…
Fitoterápicos e demais medicamentos convencionais antivirais têm diversas estratégias diferentes para atrapalhar a multiplicação do vírus no corpo. Os mecanismos de ação do Pelargonium sidoides não estão totalmente elucidados, mas investiga-se a ação dos componentes no nosso sistema imune, por exemplo no aumento de macrófagos e aumento na síntese de defensinas no corpo. As defensinas são produzidas por superfícies de mucosas e também pelos leucócitos (os glóbulos brancos, responsáveis pela defesa do organismo contra doenças).
Também indica-se um efeito antibacteriano por inibir a adesão de bactérias.
Para resumir, este fitoterápico poderá atrapalhar a multiplicação do vírus, o que será bom para você! Mas faça sua parte e lembre-se de:
- Usar máscaras (importante para quem já está infectado e quem sente que a imunidade não está legal para frequentar um espaço favorável a infecções, como ônibus, metrô, supermercado…)
- Higienizar frequentemente as mãos.
- Dar preferência por ambientes ventilados e sem aglomerações.
- Se possível, optar pelo isolamento em casos de sintomas.
- Cuidar da alimentação e praticar atividades físicas para cuidar da imunidade!
- Prestar atenção nos sintomas e buscar profissionais da saúde, principalmente se os sintomas não estiverem melhorando após 7 ou 10 dias!
- Vacinar-se!
Pelargonium sidoides: efeitos colaterais e contraindicações
Seguindo as dosagens indicadas, este fitoterápico é bem tolerado pelo corpo e apresenta poucos riscos. No entanto, há efeitos adversos documentados, ainda que raros: distúrbios gastrointestinais como náuseas, dores de estômago e/ou diarréia; sangramento leve na gengiva ou nariz, sensibilização da pele, queda de pressão e sudorese.
Pode interagir com medicamentos anticoagulantes, por isso é necessário avaliar seus benefícios e riscos junto aos profissionais da saúde.
- Não recomenda-se Pelargonium sidoides a gestantes ou lactantes. Portanto, se você pensa em engravidar ou está na fase de amamentação do seu bebê, não utilize Pelargonium sidoides sem permissão de médicos.
- Não é recomendado para pacientes hipersensíveis ou alérgicos aos seus componentes.
- Não é recomendado para pacientes com histórico de problemas hepáticos.
- Crianças e adolescentes só devem consumir Pelargonium sidoides com acompanhamento médico/pediátrico. Embora seja seguro nas dosagens indicadas, a avaliação integral da saúde por profissionais é necessária.
- Não recomenda-se Pelargonium sidoides como um fitoterápico preventivo, e sim um fitoterápico para ser utilizado durante o tratamento de afecções respiratórias. A duração média do tratamento é de 5 a 7 dias, não devendo exceder 3 semanas no total.
Pelargonium sidoides: preço e onde comprar
Você pode comprar Pelargonium sidoides no nosso site, clicando aqui.
Em caso de dúvidas, você pode falar com nossos fitoterapeutas, clicando aqui.
Referências
https://hortodidatico.ufsc.br/tag/bronquite/page/2/
https://florien.com.br/wp-content/uploads/2020/10/PELARGONIUM-SIDOIDES-1.pdf
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pelargonium_sidoides
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pelargonium
https://revodontolunesp.com.br/article/5df3d0610e8825693073a14b
https://www.ijidonline.com/article/S1201-9712(12)00372-4/fulltext
https://en.wikipedia.org/wiki/Antiviral_drug
https://www.ufrgs.br/colegiodeaplicacao/wp-content/uploads/2020/03/semana_2_AmoraI_Ciencias.pdf
https://gec.proec.ufabc.edu.br/o-que-que-a-ciencia-tem/como-matar-um-virus/
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD006323.pub3/full
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